Ninguém é tão poeta
que não se engasgue com palavras insanas
e cuspa sangue sobre suas dores
Ninguém é tão poeta
que não saiba perder o tempo
acariciado e escorrido no cabelos da noite
Ninguém é tão poeta
que não fuja à criança eterna
que habita as primeiras luzes do um tênue amanhecer
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
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